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Qual é a atual situação do transporte rodoviário de cargas?

Recentemente, notamos que o baixo investimento no modal rodoviário deteriora o transporte de cargas. A expansão das rodovias é divergente com o aumento da frota de veículos. Por exemplo, nos anos de 2006 á 2016, algumas frotas cresceram mais de 100%, enquanto a extensão das rodovias federais aumentou apenas 11,7%. Muitos trechos não estavam pavimentados, e alguns ainda continuam sem. Em 2019/2020 o Governo Federal entregou cerca de 32 Km pavimentados na Transamazônica, um grande marco para as rodovias.

É de notar também que segundo o Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa a 116ª posição no quesito qualidade de infraestrutura rodoviária. É importante analisar que a aquisição de investimentos é muito demorada, uma vez que eles são concedidos pelos bancos públicos. Há quem defenda a melhoraria a partir da competitividade do mercado de crédito privado. Assim, o BNDES deixaria de ser a fonte principal de financiamento e passaria a mobilizar o financiamento.

É importante ressaltar que o transporte rodoviário de cargas está conectado à situação do país. Desse modo, as crises econômicas e as relações comerciais afetam diretamente o setor. O cenário não é dos melhores, mas é possível ser otimista, principalmente a partir da melhoria nas negociações, ampliação dos investimentos, crescimento da economia nacional e integração com o mercado global.

Além disso, é preciso oferecer aos caminhoneiros serviços de qualidade e compatíveis com a função desempenhada por eles. Empresas de médio e grande porte, em que a circulação de caminhões é intensa, deveriam, por exemplo, oferecer instalações seguras e receptivas aos profissionais.

Disponibilizar locais com boa qualidade para carga, descarga, banhos e refeições faz toda diferença. Alguns empreendimentos atentos à qualidade de vida dos motoristas oferecem esses serviços, mas eles ainda são minoria. Uma alternativa parece ser a regulamentação e a fiscalização dessas estruturas por parte do governo.  

Quais são os desafios do transporte rodoviário de cargas?

Um dos grandes desafios é a falta de estrutura, é preciso um aumento do interesse do setor público, do investimento do PIB, da eficácia e implementação das propostas por parte do Governo Federal. Outro ponto importante é a lógica de funcionamento do modal. Sem dúvida, transformar o sistema de concorrência em colaboração pode aprimorar as operações intermodais.

A qualificação profissional e a implementação de soluções tecnológicas também configuram desafios. É preciso inovar a logística do setor para melhorar as operações e baratear os custos. Só assim será possível elevar a integração dos transportes, aumentar a vantagem competitiva e superar os obstáculos, sobretudo aqueles em larga escala.

Como o transporte rodoviário afeta o caminhoneiro?

Como você viu, a atual situação do transporte rodoviário não é boa e impacta diretamente na vida do caminhoneiro. Além da ausência de infraestrutura, o profissional que trabalha com o transporte de cargas tem que lidar com os baixos preços de fretes e a sobrecarga de trabalho. Com o preço do combustível nas alturas, também fica cada vez mais difícil ganhar dinheiro com o deslocamento de cargas.

A ausência de segurança também precisa ser revista para garantir que tudo ocorrerá bem ao longo dos quilômetros percorridos. Atualmente, os caminhoneiros correm muitos riscos, que vão desde o roubo de partes do veículo a seus pertences pessoais. Mesmo com as barreiras policiais, é necessária uma atuação mais consistente por parte dos agentes fiscalizadores.

A realidade dos caminhões brasileiros é outro desafio. A idade média da frota pode chegar a 20 anos em algumas regiões. Com a redução do valor dos fretes pelas empresas, a renovação dos caminhões é inviável.

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